O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) cotado a R$ 5,584, marcando uma alta de 0,65% e aproximando-se de R$ 5,60, o maior valor em mais de um mês. A moeda norte-americana, que chegou a operar próxima da estabilidade durante a manhã, disparou após a abertura dos mercados nos Estados Unidos, atingindo R$ 5,59 por volta das 16h45. Em julho, a divisa acumula uma alta de 2,76%, embora tenha registrado uma queda de 9,67% em 2025.
Simultaneamente, o índice Ibovespa da B3 fechou em baixa de 0,65%, alcançando 135.299 pontos, o menor patamar desde 9 de junho. A queda da bolsa se deve a uma combinação de fatores internos e externos, com investidores atentos à audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) marcada para esta terça-feira (15), que discutirá a validade do decreto que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
No cenário internacional, as tensões comerciais aumentaram após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar a elevação das tarifas para produtos da União Europeia e do México em 30%, a partir de 1º de agosto. Além disso, Trump ameaçou aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos da Rússia, caso o país não cesse os ataques à Ucrânia nos próximos 50 dias. Essas medidas impactaram o mercado financeiro global, elevando o dólar ao seu maior valor em três semanas frente a outras moedas de economias avançadas.