O estoque da dívida pública federal do Brasil alcançou R$ 7,88 trilhões em junho de 2025, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta segunda-feira (28.jul.2025). O valor representa um aumento de 2,77% em relação ao mês anterior, quando a dívida era de R$ 7,67 trilhões, resultando em um acréscimo nominal de R$ 212,71 bilhões.
A dívida pública é utilizada pelo governo federal para financiar o déficit orçamentário, cobrindo despesas que superam a arrecadação. Este indicador é fundamental para a avaliação da capacidade de pagamento do país, sendo considerado por agências de classificação de risco. A composição do estoque revela que a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu de R$ 7,36 trilhões em maio para R$ 7,58 trilhões em junho, enquanto a Dívida Pública Federal externa (DPFe) caiu de R$ 309,2 bilhões para R$ 302,1 bilhões no mesmo período.
Além disso, o prazo médio da Dívida Pública Federal diminuiu de 4,20 anos em maio para 4,14 anos em junho. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a dívida pública atingiu 76,1% em maio, equivalente a R$ 9,3 trilhões, segundo dados do Banco Central. A divulgação dos números de junho está prevista para quinta-feira (31.jul).
A reserva de liquidez do governo, que garante o pagamento da dívida, alcançou R$ 1,03 trilhão, um aumento de 19,64% em relação a maio. Esse montante assegura o vencimento da dívida por aproximadamente 8,44 meses. A participação dos detentores da dívida é distribuída entre instituições financeiras (31,3%), Previdência (23,1%), fundos (22,1%), não residentes (9,8%), seguradoras (3,7%), governo (3,0%) e outros (7,0%).