No Dia Mundial do Cérebro, celebrado em 22 de julho, especialistas alertam sobre a influência da alimentação na saúde cerebral. De acordo com a Federação Mundial de Neurologia, o cérebro humano possui cerca de 10 bilhões de conexões neuronais, fundamentais para funções como aprendizado e memória. O Prof. Dr. Durval Ribas Filho, nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, enfatiza que a nutrição adequada é crucial desde a gestação até a velhice, moldando o desenvolvimento e o bem-estar neurológico ao longo da vida.
O cérebro, que representa apenas 2% do peso corporal, consome cerca de 20% da energia total do organismo, dependendo de uma variedade de nutrientes para manter suas funções cognitivas. Nutrientes como glicose, ômega 3, vitaminas do complexo B, antioxidantes e minerais são essenciais para a formação de neurotransmissores e proteção celular. A alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais e gorduras saudáveis, está associada à redução do risco de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Deficiências nutricionais podem resultar em fadiga mental e depressão, enquanto uma dieta diversificada pode melhorar a memória e o humor. Alimentos como peixes, ovos, frutas vermelhas e vegetais verde-escuros são recomendados para otimizar a saúde do cérebro. O especialista alerta contra dietas restritivas e sugere a dieta mediterrânea como uma opção saudável, sempre com orientação profissional.