A Faixa de Gaza enfrenta uma crise humanitária alarmante, com mais de 2 milhões de pessoas em situação de desnutrição severa. A ajuda humanitária que chega à região permanece aquém do necessário, resultando em mortes entre a população civil. Apesar dos apelos de agências humanitárias e aliados internacionais, Israel mantém restrições severas nas fronteiras, intensificando o sofrimento dos palestinos e complicando a situação dos reféns israelenses.
Analistas apontam que a solução de dois estados, considerada por muitos como a única saída para um conflito duradouro, parece cada vez mais distante. Desde o atentado do Hamas em outubro de 2023, a possibilidade de um acordo viável entre israelenses e palestinos se torna cada vez mais incerta, com a escalada do conflito em Gaza.
A guerra não se limita ao território de Gaza, mas se estende a manifestações globais em cidades como Nova York e Londres, onde a opinião pública se mobiliza em torno da crise. Enquanto Israel mantém controle territorial, o Hamas ganha terreno na batalha midiática, com imagens impactantes que sensibilizam a comunidade internacional.
Recentemente, a França anunciou que reconhecerá a Palestina como membro pleno da ONU, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, prometeu seguir o mesmo caminho, condicionando o reconhecimento a mudanças significativas em Gaza. Caso isso se concretize, quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU estarão a favor da solução de dois estados, isolando os Estados Unidos em sua posição de veto.