Arqueólogos egípcios anunciaram uma descoberta significativa na Grande Pirâmide de Gizé, confirmando a identidade dos construtores do monumento e refutando a teoria de que sua construção foi realizada por escravos. A pesquisa, liderada pelo renomado egiptólogo Dr. Zahi Hawass, utilizou tecnologia de imagem avançada para acessar câmaras estreitas acima da Câmara do Rei, onde foram encontradas inscrições e grafites datados de aproximadamente 4.500 anos.
As evidências revelam que a construção da pirâmide foi realizada por trabalhadores qualificados, organizados e remunerados, que viviam em uma cidade planejada ao leste do monumento. Escavações na área revelaram estruturas como padarias e quartéis, além de uma dieta robusta capaz de sustentar até 10 mil pessoas diariamente. "Se fossem escravos, não teriam sido enterrados à sombra das pirâmides com túmulos preparados para a eternidade", afirmou Hawass em entrevista.
Além das inscrições, foram encontrados túmulos ao sul da pirâmide que continham ferramentas e inscrições que indicam o status elevado dos operários. Os pesquisadores também descobriram fragmentos de uma rampa que pode ter sido utilizada para transportar os blocos de pedra até o topo da pirâmide.
Paralelamente, uma nova expedição está sendo preparada para investigar uma cavidade descoberta em 2017, conhecida como "Grande Vazio", que pode esconder câmaras desconhecidas, incluindo o possível túmulo do faraó Quéops. A pesquisa, também liderada por Hawass, está programada para começar em 2026, utilizando um robô miniaturizado para explorar a área.