Em 25 de julho de 2000, o voo Air France 4590, operado pelo icônico Concorde, terminou em tragédia logo após a decolagem do Aeroporto Charles de Gaulle, na França. O comandante Christian Marty e sua equipe estavam a bordo de uma aeronave que prometia cruzar o Atlântico em velocidade supersônica, mas em apenas 121 segundos, todos os 100 passageiros e tripulantes perderiam a vida em um acidente que marcaria o fim da era dos voos comerciais supersônicos.
O desastre foi desencadeado por uma peça de metal retorcida de 43 centímetros, que caiu na pista de decolagem e causou danos críticos ao Concorde. A Air France havia trocado a aeronave designada para o voo na noite anterior, optando por um modelo reserva, o F-BTSC, que apresentava problemas técnicos. Além disso, uma falha na contagem de bagagens resultou em um peso total maior do que o previsto, complicando ainda mais a situação.
O Concorde, conhecido como um dos maiores feitos da engenharia, operou de 1976 a 2003, transportando celebridades e milionários em voos luxuosos. No entanto, o acidente do Air France 4590 expôs as fragilidades operacionais da aeronave e levou à sua aposentadoria, encerrando um capítulo significativo na aviação comercial.