Na madrugada deste sábado (26), os deputados federais Hélio Lopes (PL-RJ) e Coronel Chrisóstomo (PL-RO), aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, encerraram um acampamento na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A decisão de desocupar o local foi tomada após uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a remoção sob pena de prisão. Lopes havia montado uma barraca e anunciado uma "greve de silêncio" em protesto contra medidas cautelares impostas ao ex-presidente.
A ordem do ministro Moraes previa a possibilidade de prisão em flagrante por "resistência ou desobediência ao ato de autoridade pública" caso os manifestantes insistissem em permanecer no local. A decisão foi emitida em resposta ao acampamento, considerado uma oposição à ordem pública. O ato ocorreu em meio a uma mobilização de apoiadores de Bolsonaro, que convocaram manifestações em defesa do ex-presidente na última semana.
A ação dos deputados gerou repercussão e foi acompanhada de perto pelas autoridades, incluindo o governador do Distrito Federal, que havia alertado sobre as consequências da permanência dos manifestantes na Praça dos Três Poderes.