O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira, 7, que não existem registros de uma 'lista de clientes' relacionada ao financista Jeffrey Epstein, que foi investigado por tráfico sexual. A declaração ocorre após promessas da procuradora-geral Pam Bondi de que novos documentos seriam divulgados, aumentando as expectativas entre influenciadores conservadores e teóricos da conspiração.
A afirmação de que Epstein não mantinha tal lista representa um retrocesso em teorias promovidas durante o governo Trump, onde Bondi insinuou que um documento estava sob sua revisão. Além disso, o Departamento de Justiça informou que não tornará públicas outras evidências coletadas durante a investigação, apesar de semanas de especulação sobre novos materiais que poderiam ser revelados.
O memorando do Departamento de Justiça, que não foi assinado por autoridades individuais, enfatiza que a proteção das vítimas é uma prioridade e que a divulgação de teorias infundadas sobre Epstein não contribui para esse objetivo. A decisão gerou críticas entre conservadores, que expressaram indignação pela falta de novas informações e alegaram que a situação foi mal administrada. O influenciador Jack Posobiec e o teórico da conspiração Alex Jones foram alguns dos que se manifestaram nas redes sociais sobre a questão, questionando a transparência do governo.
A polêmica em torno da investigação de Epstein continua a gerar discussões acaloradas, especialmente entre aqueles que acreditam em um possível encobrimento das atividades do financista e sua morte. O Departamento de Justiça, por sua vez, reafirma seu compromisso em combater a exploração infantil e fazer justiça às vítimas.