O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira, 7, que o financista Jeffrey Epstein não possuía uma "lista de clientes" relacionada ao tráfico sexual de menores. A declaração ocorre em meio a promessas não cumpridas da procuradora-geral Pam Bondi, que havia gerado expectativas sobre a divulgação de novos documentos na investigação do bilionário. A decisão do departamento também implica que nenhum outro arquivo será tornado público, apesar das especulações de influenciadores conservadores e teóricos da conspiração.
A afirmação de que Epstein não mantinha registros de clientes representa um retrocesso em teorias promovidas durante o governo Trump, onde Bondi insinuou que tal documento estava em revisão. O Departamento de Justiça, ao mesmo tempo, divulgou um vídeo para confirmar a morte de Epstein na prisão de Nova York e informou que não revelaria outras provas coletadas durante a investigação, citando a proteção das vítimas como prioridade.
Após a primeira divulgação de documentos, que não atendeu às expectativas de conservadores, Bondi havia prometido que mais informações seriam disponibilizadas. No entanto, após meses de análise, o departamento concluiu que a divulgação adicional não seria apropriada. Em um memorando, o órgão reiterou seu compromisso em combater a exploração infantil e destacou que teorias infundadas sobre Epstein não contribuem para esse objetivo.
A decisão gerou reações negativas entre conservadores, que expressaram indignação nas redes sociais, alegando que o governo não cumpriu suas promessas de transparência. Influenciadores como Jack Posobiec e Alex Jones criticaram a administração da situação, enquanto Elon Musk fez uma postagem irônica em relação às declarações de Bondi sobre a inexistência de uma lista de clientes.