Cezar Maurício Ferreira, de 60 anos, foi encontrado morto em uma cela da Central de Polícia de São José, na Grande Florianópolis, em 19 de julho, após ser detido por embriaguez ao volante. Um laudo pericial da Polícia Científica, ao qual a NSC TV teve acesso, revelou que a causa da morte foi uma 'cardiopatia hipertrófica'. O dentista foi preso na noite anterior, após colidir seu veículo com outro carro na Rua Cândido Amaro Damásio.
O laudo toxicológico indicou que Cezar não havia consumido bebida alcoólica, e o exame revelou a presença de antidepressivos, relaxantes musculares, antibióticos e medicamentos para diabetes e hipertensão em seu sangue. Segundo o documento, algumas dessas substâncias podem aumentar o risco de arritmias, e a cardiopatia hipertrófica é uma das principais causas de morte súbita.
A Polícia Civil informou que se manifestará apenas quando houver novidades nas investigações. O advogado da família, Wilson Knoner, afirmou que Cezar tinha problemas cardíacos, levava uma vida saudável e não consumia álcool por motivos religiosos. A família acredita que houve negligência por parte das autoridades, já que a morte foi constatada cerca de 11 horas após a prisão.