A recente decisão judicial que concedeu a guarda provisória do menino Leo ao cantor Murilo Huff gerou intensos debates sobre os direitos e deveres de guarda, além de levantar questões sobre o melhor interesse da criança. A decisão, proferida em um contexto de alta exposição midiática e conflitos familiares, é apenas o início de um processo complexo que envolve a análise cuidadosa da situação familiar.
A Lei da Alienação Parental (Lei 12.318/2010) prevê a realização de perícias psicológicas para investigar os vínculos afetivos e o ambiente mais seguro para a criança. A alegação de alienação parental é uma questão séria, e a identificação de indícios desse comportamento requer uma análise técnica realizada por peritos qualificados, visando proteger a saúde emocional de Leo.
A escuta da criança, realizada em um ambiente seguro e sem a presença de adultos, é um aspecto crucial do processo, permitindo que Leo expresse seus sentimentos e desejos. O papel dos assistentes técnicos é garantir que a perícia seja conduzida com rigor e respeito, sempre priorizando o bem-estar da criança. O laudo psicológico que será elaborado não apenas avaliará a possibilidade de alienação parental, mas também indicará o ambiente mais adequado para o desenvolvimento saudável e feliz de Leo.
Neste momento, é fundamental que a sociedade compreenda que a prioridade deve ser a vida e o bem-estar da criança, e não um embate entre adultos. A Justiça deve agir com responsabilidade e sensibilidade, sempre com o foco no melhor interesse de Leo.