O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ser alvo de controvérsias após a apresentadora Elisa Veeck, da CNN Brasil, referir-se a ele como "Bozo" durante uma transmissão ao vivo. A declaração gerou reações diversas, levantando questões sobre a ética e a imparcialidade no jornalismo. Veeck, ao criticar Bolsonaro, foi acusada de priorizar a militância política em detrimento da objetividade profissional.
A discussão sobre a figura de Bolsonaro se intensificou após a análise de seu papel em relação a regimes autoritários do século 20, como Adolf Hitler e Ióssif Stálin. Especialistas apontam que, embora Bolsonaro tenha demonstrado tendências autoritárias, sua incapacidade de concretizar um golpe de Estado, em janeiro de 2023, o distancia do rótulo de ditador. O Exército e a Aeronáutica, sob comando de oficiais que se opuseram ao golpe, foram cruciais para a manutenção da democracia no Brasil.
A polarização política no país se reflete nas reações à declaração de Veeck, que, segundo críticos, pode ter desrespeitado não apenas Bolsonaro, mas também os telespectadores que esperam uma abordagem mais neutra e informativa. A situação evidencia o desafio enfrentado pelos jornalistas em um ambiente de crescente divisão política, onde a linha entre opinião e reportagem se torna cada vez mais tênue.