O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), confirmou nesta sexta-feira (18) que o recesso parlamentar será mantido até o dia 4 de agosto, apesar dos apelos da oposição para que as atividades legislativas fossem retomadas. Em comunicado oficial, Alcolumbre reiterou que, durante as próximas duas semanas, não haverá sessões deliberativas nem funcionamento das comissões no Senado.
A decisão ocorre em um contexto de pressão política, especialmente após uma coletiva de senadores do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que manifestaram a intenção de solicitar o fim do recesso. A coletiva foi convocada em resposta a uma operação da Polícia Federal que envolveu Bolsonaro, onde o ex-presidente admitiu, segundo o ministro Alexandre de Moraes, ter tentado interferir em processos judiciais.
Alcolumbre também destacou que as atividades do Legislativo serão retomadas em 4 de agosto, data que marca o término do recesso. Vale lembrar que, constitucionalmente, o recesso parlamentar se inicia em 18 de agosto, caso a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) seja analisada, o que ainda não ocorreu. Mesmo assim, o presidente do Senado optou por manter o intervalo para as férias dos parlamentares.