A 66ª Cúpula do Brics, que ocorrerá de 6 a 7 de julho no Rio de Janeiro, deve movimentar a economia local em aproximadamente R$ 69 milhões. A estimativa foi divulgada pela Prefeitura do Rio, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e o Instituto Fundação João Goulart, na publicação "Brics em Dados". O levantamento considera a presença de cerca de 10.000 participantes estrangeiros em eventos relacionados ao encontro, que se iniciam em abril.
Os gastos previstos incluem despesas com hospedagem, transporte e alimentação dos representantes das comitivas, além de outros custos associados ao evento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o anfitrião da cúpula, que abordará temas como a defesa do multilateralismo e a ampliação do comércio entre os países membros do bloco.
Entretanto, a cúpula poderá ser marcada por ausências significativas, como as dos presidentes da China, Rússia, Irã e Egito, o que pode impactar a repercussão política do evento. A reunião ocorrerá em um contexto de tensões internacionais, especialmente em relação aos conflitos entre Israel e Irã, e será o primeiro encontro do Brics após o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, que já manifestou ameaças de tarifas comerciais ao bloco.