De 4 a 7 de julho, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do Brics, reunindo chefes de Estado, fóruns empresariais e encontros da sociedade civil, consolidando a liderança do Brasil no grupo para 2025. O evento, que ocorre no Museu de Arte Moderna (MAM), contará com a presença de representantes dos 11 países membros permanentes do Brics, incluindo Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul, além de nações parceiras como Bolívia, Cuba e Vietnã.
A Prefeitura do Rio estima que a movimentação econômica durante os eventos do Brics alcance cerca de R$ 69,1 milhões, conforme divulgado na publicação "Brics em Dados". A análise considera a presença de aproximadamente 10 mil participantes estrangeiros, cujos gastos com hospedagem, transporte e alimentação contribuirão para a economia local.
O prefeito Eduardo Paes destacou a importância do evento, afirmando que sua magnitude impulsiona setores estratégicos como turismo e infraestrutura, gerando empregos e desenvolvimento. A cúpula ocorre sete meses após o G20 e é considerada o mais importante encontro político e econômico do bloco neste ano.
Durante a cúpula, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do Fórum Empresarial do Brics, onde defendeu a criação de uma "governança multilateral" para regulamentação da inteligência artificial, enfatizando a necessidade de diretrizes claras para evitar riscos associados ao desenvolvimento da tecnologia. O Brasil busca estabelecer padrões mínimos de transparência e segurança no uso da IA, um dos objetivos centrais de sua presidência no Brics.