A precarização da educação pública no Brasil tem gerado preocupações sobre a desigualdade social e as oportunidades de aprendizado para os estudantes. Segundo especialistas, o sistema educacional enfrenta sérios problemas, como a falta de professores e infraestrutura inadequada, o que compromete a formação de alunos da educação básica. Essa situação se agrava em um contexto onde o lobby em favor da educação privada tem se intensificado, criando um cenário de elitismo educacional.
Estudantes de escolas públicas frequentemente se veem em desvantagem em relação aos colegas de instituições privadas, especialmente quando se trata de ingresso em universidades federais. Embora as cotas sociais e raciais tenham sido implementadas para aumentar a inclusão, muitos alunos ainda enfrentam barreiras significativas, como a necessidade de trabalhar para custear seus estudos, o que limita suas oportunidades de sucesso.
A falta de investimento em educação pública é apontada como um dos principais fatores que contribuem para a manutenção da pobreza e da violência no país. Especialistas sugerem que, para reverter essa situação, é fundamental priorizar a valorização da educação pública, seguindo exemplos de países como Finlândia e Suécia, onde a educação de qualidade é acessível a todos, independentemente de sua origem socioeconômica. A transformação do sistema educacional brasileiro é vista como essencial para promover justiça social e crescimento econômico.