O aumento no número de condomínios fechados no Brasil e nos Estados Unidos tem gerado discussões sobre a nova configuração urbana. Dados do censo de 2022 indicam que no Brasil existem 13.285.465 unidades habitacionais em condomínios, representando cerca de 12,4% do total de residências no país. Esse fenômeno, que remete a uma busca por segurança e privacidade, se assemelha ao que ocorre nos Estados Unidos, onde 11,4% da população vive em condomínios fechados.
Historicamente, os condomínios começaram a proliferar na década de 1990 nos EUA, com cerca de 3 milhões de unidades habitacionais. Atualmente, esse número saltou para 14 milhões, abrigando aproximadamente 37,2 milhões de pessoas. Essa tendência de crescimento é observada em diversas cidades brasileiras, onde a construção de novas residências não cercadas por muros se torna cada vez mais rara.
Os condomínios variam em tamanho e tipo, atendendo a uma ampla gama de consumidores. Exemplos como o Indian Creek Village, na Flórida, que abriga bilionários como Jeff Bezos e Ivanka Trump, ilustram a exclusividade e o status associados a esses empreendimentos. A segurança nesses locais é garantida por empresas especializadas, refletindo uma demanda crescente por proteção em um mundo cada vez mais inseguro.