O Brasil registrou, em 2024, mais de 470 mil afastamentos por transtornos mentais, com 141 mil casos relacionados à ansiedade, o maior número em uma década, segundo dados do Ministério da Previdência. A sobrecarga no trabalho, o aumento do custo de vida e as sequelas da pandemia são apontados como fatores principais para esse crescimento alarmante.
A ansiedade, que pode se manifestar com sintomas físicos como taquicardia, falta de ar e dor no peito, além de sinais mentais como medo constante e dificuldade de concentração, torna-se um transtorno quando interfere na qualidade de vida do indivíduo. Os tipos mais comuns incluem transtorno de ansiedade generalizada, fobia social e síndrome do pânico, que exigem avaliação profissional para diagnóstico e tratamento adequados.
Especialistas alertam que, se os sintomas persistirem por mais de duas semanas e afetarem a rotina, é fundamental buscar ajuda de psicólogos ou psiquiatras. O tratamento pode envolver psicoterapia e medicação, dependendo da gravidade do caso. Em momentos de crise, técnicas de respiração e distrações mentais são recomendadas para ajudar a controlar a ansiedade.