O Brasil enfrenta um aumento alarmante nos casos de violência contra médicos, conforme dados do Conselho Federal de Medicina (CFM). Em 2022, foram registrados 4.562 boletins de ocorrência envolvendo lesões corporais, difamação, injúria ou furto, resultando em uma média de 12 médicos agredidos por dia. Desde 2013, cerca de 40.000 ocorrências foram documentadas, evidenciando a gravidade da situação.
Uma análise dos dados revela que, embora a maioria das vítimas ainda sejam homens, o número de médicas agredidas tem crescido, especialmente em estados como Acre, Alagoas e Bahia, onde as agressões a mulheres profissionais de saúde se aproximam dos números masculinos. As agressões ocorrem com maior frequência em áreas rurais, indicando a necessidade de políticas de segurança mais eficazes fora dos grandes centros urbanos.
Em resposta a essa situação preocupante, o CFM está mobilizando esforços para apoiar projetos no Congresso Nacional que buscam aumentar as penas para agressores de médicos. A entidade enfatiza a importância de proteger os profissionais de saúde, cuja segurança é fundamental para garantir a qualidade do atendimento à população. O CFM defende medidas rigorosas para coibir a violência e assegurar um ambiente de trabalho seguro para os médicos.