O corpo de Juliana Marins, a turista brasileira que faleceu em um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia, no dia 21 de junho, chegará ao Rio de Janeiro na quarta-feira (2), às 15h50. A Emirates, companhia aérea responsável pelo transporte, informou que o voo fará uma escala em Dubai antes de seguir para o Brasil. A trajetória do corpo, desde o local do acidente até a chegada prevista, envolveu uma série de desafios logísticos e atrasos que geraram frustração na família, que chegou a reclamar publicamente do suposto descaso da empresa. A autópsia realizada na Indonésia concluiu que a causa da morte foi hemorragia interna devido a traumas sofridos 12 a 24 horas antes do corpo chegar ao hospital.
A família de Juliana Marins utilizou as redes sociais no último domingo (29) para expressar sua indignação com a Emirates, relatando que o transporte do corpo estava confirmado, mas foi cancelado em cima da hora devido à falta de espaço na aeronave. De acordo com a companhia aérea, houve dificuldades operacionais e restrições que impediram preparativos antecipados. A empresa, em nota oficial, estendeu suas condolências à família e afirmou ter priorizado a coordenação com as autoridades indonésias para facilitar o processo de transporte. O caso trouxe à tona a vulnerabilidade de turistas brasileiros em situações de emergência no exterior, expondo as dificuldades de repatriamento de corpos em circunstâncias complexas e a necessidade de maior clareza e agilidade por parte das companhias aéreas em situações de luto.
A chegada do corpo de Juliana Marins ao Brasil marca o fim de uma etapa difícil para sua família, mas também levanta questões sobre a assistência prestada a brasileiros em viagens internacionais. A repercussão do caso pode impulsionar debates sobre a regulamentação do transporte de corpos e a necessidade de protocolos mais eficazes para garantir o retorno digno de cidadãos brasileiros que faleceram no exterior. O episódio, além da dor da perda, serve como um alerta sobre a importância de um planejamento cuidadoso para viagens internacionais, incluindo a contratação de seguros adequados e a busca por informações precisas sobre os procedimentos em casos de emergência. A homenagem proposta pela cidade de Niterói, que mudará o nome de um mirante e trilha para Juliana Marins, simboliza a memória da jovem e a comoção causada pela tragédia.