O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil deve manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano após a reunião que se encerra nesta quarta-feira, 30 de julho de 2025. A decisão ocorre em um contexto de inflação em recuo, mas os economistas apontam que é um momento de pausa para avaliar os impactos na economia nos próximos meses, especialmente em relação ao mercado de trabalho e às tarifas comerciais dos Estados Unidos.
Analistas da XP, incluindo Caio Megale, Rodolfo Margato e Alexandre Maluf, projetam que o início do ciclo de cortes na Selic deverá ocorrer em janeiro de 2026, com a taxa podendo chegar a 12,50% até o final do ano. No entanto, a possibilidade de uma redução já em dezembro de 2025 está se tornando mais provável, superando a expectativa de um corte apenas em março de 2026.
A atenção do mercado financeiro está voltada para os comunicados dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos, que podem sinalizar mudanças na política monetária e influenciar os fluxos de capital. Além disso, a agenda do dia inclui a divulgação do IGP-M de julho e a decisão sobre a taxa de juros nos EUA, o que pode impactar ainda mais o cenário econômico nacional.