A 1ª edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, realizada entre junho e julho de 2025 nos Estados Unidos, marcou um novo capítulo na história do futebol ao reunir 32 equipes de todos os continentes. O torneio, que seguiu um formato semelhante ao da Copa do Mundo de seleções, culminou em uma final no dia 13 de julho, onde o Chelsea derrotou o Paris Saint-Germain por 3 a 0, garantindo um prêmio de US$ 115,2 milhões (R$ 637,3 milhões) ao time inglês.
A competição distribuiu um total de R$ 5,54 bilhões em premiações, o maior valor já pago em um torneio da modalidade. O Brasil foi representado por quatro clubes: Fluminense, Palmeiras, Botafogo e Flamengo, enquanto os argentinos Boca Juniors e River Plate participaram através do ranking da Conmebol. A nova estrutura do torneio foi proposta pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, visando aumentar a visibilidade e os ganhos comerciais, após resistência inicial da UEFA.
A escolha dos Estados Unidos como sede se deu pela sua infraestrutura esportiva e pelo potencial de mercado, especialmente com a proximidade da Copa do Mundo de seleções de 2026. Além disso, a FIFA estabeleceu um escritório na Trump Tower, em Nova York, fortalecendo laços estratégicos com o governo dos EUA. A transmissão dos jogos foi realizada pela plataforma DAZN, que adquiriu os direitos por US$ 1 bilhão (R$ 5,59 bilhões).
Com a nova Copa do Mundo de Clubes, a FIFA também manterá o formato anual do Mundial de Clubes, agora denominado Copa Intercontinental da FIFA. Especialistas já discutem as implicações da ampliação do calendário para os atletas e clubes envolvidos.