A Copa do Mundo de Clubes, realizada recentemente, serviu como um importante teste para a Copa do Mundo de 2026, que será sediada nos Estados Unidos, México e Canadá. A FIFA já direciona suas atenções para o próximo evento, que contará com 48 seleções e 104 partidas, das quais 78 ocorrerão em solo americano. Estádios em Seattle, Miami, Atlanta, Filadélfia e Nova Jersey foram utilizados na Copa de Clubes e também receberão jogos do Mundial.
Apesar de algumas arquibancadas apresentarem baixa ocupação, a média de público foi considerada positiva, com quase 40 mil torcedores por partida. O professor de administração esportiva Daniel Kelly, da Universidade de Nova York, destacou que o evento gerou um impacto econômico de mais de US$ 17 bilhões, mesmo ocorrendo simultaneamente a outras finais esportivas nos Estados Unidos.
Entretanto, a organização da Copa de 2026 enfrenta desafios, especialmente relacionados ao clima no verão americano. Seis jogos da Copa de Clubes foram interrompidos devido a alertas de raios, levando a FIFA a negociar com o governo americano a flexibilização de protocolos de segurança. Além disso, a combinação de calor e umidade tem gerado preocupações sobre o bem-estar dos jogadores e a logística de transporte para os torcedores, especialmente em cidades como Miami.
O sindicato mundial dos jogadores já manifestou preocupação sobre a programação de partidas em horários de calor intenso. Com o objetivo de melhorar a experiência dos torcedores, especialistas sugerem que o planejamento do evento deve considerar as condições climáticas e o transporte nas cidades-sede. Apesar dos desafios, há otimismo sobre o impacto positivo que a Copa do Mundo de 2026 pode ter no futebol na América do Norte.