A final da Copa do Mundo de 1998, realizada em 12 de julho, ainda é marcada por controvérsias e especulações em torno da saúde de Ronaldo, que sofreu uma convulsão horas antes da partida. O episódio gerou teorias de que a patrocinadora exigiu sua escalação e até rumores de que o Brasil teria 'vendido' o jogo para a França, anfitriã do torneio. Apesar de recomendações médicas, Ronaldo insistiu em jogar e foi liberado pelo técnico Zagallo.
Durante a partida, o estado de saúde de Ronaldo preocupou seus companheiros, e a seleção brasileira sofreu uma histórica derrota por 3 a 0, sendo essa a primeira vez que o Brasil perdeu uma final de Copa do Mundo por uma diferença de três gols. Os gols da vitória francesa foram marcados por Zidane, que se destacou com dois cabeceios no primeiro tempo, enquanto Petit selou o triunfo no final da partida.
O jornalista Jorge Caldeira, autor do livro 'Ronaldo – Glória e Drama no Futebol Globalizado', desmentiu a versão da convulsão, afirmando que Ronaldo apresentava sintomas de terror noturno. Por outro lado, César Sampaio, ex-jogador da seleção, relatou que o incidente ocorreu enquanto Ronaldo estava no banheiro. Zico, auxiliar técnico na época, também confirmou a confusão que cercou a situação, revelando que Ronaldo estava determinado a jogar, mesmo sem lembrar do que havia acontecido.
Após a derrota, Zagallo se irritou com questionamentos sobre a escalação de Ronaldo, refletindo a pressão e a tensão que cercavam a seleção brasileira naquele momento. O episódio continua a ser um dos mais debatidos na história do futebol, levantando questões sobre saúde, responsabilidade e as pressões enfrentadas por atletas em competições de alto nível.