Alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos recheados e embutidos, são produtos industriais que contêm ingredientes artificiais e são amplamente consumidos no Brasil. Segundo Waleska Nishida, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, muitos não percebem que itens do cotidiano, como pães de forma e bebidas de caixinha, também se enquadram nessa categoria. Esses produtos, embora práticos e saborosos, apresentam baixo valor nutricional e são ricos em calorias, açúcares e sódio.
O consumo excessivo de ultraprocessados está associado a doenças como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Nishida destaca que os aditivos presentes nesses alimentos podem levar à dependência alimentar, aumentando o risco de consumo excessivo. O Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda a redução desse tipo de alimento e a adoção de uma dieta mais saudável, priorizando opções minimamente processadas e in natura.
Alimentos minimamente processados, como arroz e feijão, são menos alterados e preservam nutrientes essenciais, enquanto os in natura, como frutas e verduras, são obtidos diretamente de plantas ou animais. A nutricionista ressalta que esses alimentos oferecem maior capacidade nutritiva, menor consumo de aditivos e ajudam no controle de peso, reduzindo o risco de doenças crônicas.