Os consorciados que desejam antecipar a contemplação de suas cartas de crédito têm à disposição diferentes modalidades de lances, que podem acelerar o processo de aquisição de bens ou serviços. A prática, semelhante a um leilão, permite que o participante que oferecer o maior valor, e for aprovado pela administradora, receba a carta de crédito. As assembleias gerais realizam sorteios e, em seguida, avaliam os lances com base no saldo disponível no fundo.
O consorciado só paga o lance se sua oferta for a vencedora, com o valor sendo abatido do saldo devedor da carta de crédito. As regras e modalidades de lances podem variar entre administradoras e grupos, conforme explica Márcio Massani, diretor executivo-comercial da Âncora Consórcios. Ele destaca a importância de consultar o regulamento específico do grupo antes de definir a estratégia de oferta.
Entre os tipos de lances mais comuns estão o lance livre, onde o consorciado pode oferecer qualquer valor dentro das regras do contrato; o lance fixo, que exige um percentual pré-estabelecido; o lance embutido, que utiliza parte da carta de crédito; e o lance limitado, que define um teto máximo para as ofertas. Além disso, é possível utilizar o saldo do FGTS para lances em consórcios imobiliários, ampliando as opções para os consorciados que buscam evitar juros e facilitar a aquisição de seus bens.