Com a taxa Selic em dois dígitos, a busca por alternativas de crédito mais acessíveis tem aumentado significativamente entre os brasileiros. Nesse cenário, a quitação de financiamentos por meio de consórcios se destaca como uma opção atraente, especialmente em comparação com as altas taxas de juros praticadas pelos bancos. Luiz Antonio Sacco, CEO da Mycon Consórcios, explica que essa prática tem sido cada vez mais adotada por quem deseja se livrar das dívidas encarecidas.
Para que a troca de um financiamento por um consórcio seja viável, é necessário que o titular do consórcio seja o mesmo do financiamento, que o valor da carta de crédito seja igual ou superior ao saldo devedor e que ambas as operações tenham a mesma finalidade. O processo envolve a escolha do consórcio, adesão ao grupo, contemplação, apresentação do financiamento à administradora e, finalmente, a liberação do crédito, que é direcionado diretamente à instituição financeira responsável pela dívida.
Sacco ressalta que, após a contemplação, o cliente pode liquidar o financiamento e continuar pagando apenas as parcelas do consórcio. No entanto, se a contemplação ainda não ocorreu, o cliente deve arcar com as duas operações simultaneamente. A troca de dívida é considerada vantajosa, especialmente quando os juros do financiamento atual são superiores aos do consórcio, proporcionando uma redução significativa nos custos a longo prazo.