No último sábado (13 de julho de 2025), pelo menos 59 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza em uma série de confrontos e bombardeios. Os ataques ocorreram em pontos de distribuição de ajuda humanitária próximos a Rafah, onde 31 pessoas foram mortas por tiros, e em bombardeios israelenses que vitimaram outras 28 pessoas, incluindo quatro crianças, conforme relatado por autoridades hospitalares palestinas.
O hospital de campanha do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) registrou o maior número de mortos em mais de um ano de operação, com mais de 100 feridos, a maioria com lesões causadas por armas de fogo. A Cruz Vermelha destacou a gravidade da situação, afirmando que todos os feridos estavam tentando acessar pontos de distribuição de alimentos durante os tiroteios.
Os 31 palestinos que foram baleados se dirigiam a um ponto de distribuição da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), uma organização americana com apoio israelense. As forças israelenses alegaram ter disparado tiros de advertência contra indivíduos considerados suspeitos, mas negaram conhecimento sobre as vítimas. A GHF, por sua vez, afirmou que não houve incidentes próximos aos seus pontos de distribuição.
Os bombardeios israelenses afetaram várias localidades, sendo que em Deir al-Balah, 13 pessoas, incluindo quatro crianças, perderam a vida, segundo o Hospital Mártires de Al-Aqsa. Em Khan Younis, no sul, outras 15 pessoas foram mortas, conforme dados do Hospital Nasser.