O comércio entre Brasil e Estados Unidos, crucial para a economia brasileira, enfrenta novos desafios após a reeleição de Donald Trump, que anunciou alíquotas de importação de até 50% sobre exportações brasileiras. Apesar da crescente concorrência da China, os EUA continuam sendo o principal comprador de bens industrializados do Brasil, com exportações que totalizaram US$ 40,3 bilhões em 2023, um aumento de 9,3% em relação ao ano anterior.
Nos primeiros seis meses de 2025, as exportações brasileiras para os EUA cresceram 4,4%, alcançando US$ 20,02 bilhões, enquanto as importações aumentaram 11,5%, totalizando US$ 21,70 bilhões. Isso resultou em um déficit comercial de US$ 1,67 bilhão no período. Os principais produtos exportados incluem petróleo bruto, café não torrado, aeronaves e carne bovina.
Um estudo da Amcham, em celebração aos 200 anos de relações comerciais entre Brasil e EUA, revela que os Estados Unidos são o principal destino para produtos brasileiros de alta tecnologia, representando 47,7% das exportações desse segmento entre 2001 e 2023. Além disso, mais de 9 mil empresas brasileiras exportam para os EUA, que lideram o ranking de países compradores desde 2002, contribuindo significativamente para a geração de empregos e promoção da igualdade de gênero nas empresas exportadoras.