A Confederação Nacional da Indústria (CNI) manifestou nesta quarta-feira (9) sua oposição à proposta do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Em nota oficial e vídeo, a entidade argumentou que "não há fato econômico que justifique a tarifa" e pediu diálogo para reverter a medida. O presidente da CNI, Ricardo Alban, ressaltou a importância dos Estados Unidos como principal destino das exportações industriais do Brasil, alertando que uma ruptura nas relações comerciais poderia causar "muitos prejuízos ao nosso crescimento, à competitividade e aos empregos".
Alban enfatizou que a indústria brasileira está interligada à americana e que a decisão de Trump, se mantida, teria um impacto significativo na economia do Brasil. Ele pediu a intensificação das negociações para reverter a decisão rapidamente, destacando a necessidade de equilíbrio e diálogo técnico entre os países. A CNI expressou surpresa e preocupação com a proposta, rebatendo as justificativas dos EUA ao lembrar que o país norte-americano mantém um superávit comercial com o Brasil há mais de 15 anos.
A confederação, que representa os interesses da indústria nacional, acredita que a manutenção de um relacionamento comercial saudável é crucial para o desenvolvimento econômico de ambos os países. A CNI continuará a monitorar a situação e a buscar soluções que evitem a implementação da tarifa proposta por Trump.