O Clube Social Feminino de Goiânia, sob a presidência de Jane Moghames, enfrenta uma séria crise administrativa que vem gerando preocupações entre seus associados. Denúncias de irregularidades na gestão, como a falta de transparência financeira e mudanças estatutárias unilaterais, têm sido recorrentes, levando mais de 150 membros a exigir uma auditoria independente. A situação se agrava com a alegação de que a presidência não estaria prestando contas adequadas, incluindo dívidas de IPTU que podem comprometer o patrimônio do clube.
Além das questões financeiras, os associados relatam práticas autoritárias, como a suspensão de membros que questionam a administração e a instalação de microfones em áreas comuns, o que fere a privacidade dos frequentadores. O novo estatuto, elaborado sem consulta aos sócios, permite que Jane Moghames permaneça no cargo por mais quatro anos e estabelece altos salários para assessores, aumentando a preocupação com a saúde financeira da instituição.
Os sócios mobilizados pedem a convocação de uma assembleia geral legítima, regida pelo estatuto anterior, para discutir a destituição da diretoria atual e a revisão do novo estatuto. A situação financeira do clube é alarmante, com informações de que a entidade já está sendo executada judicialmente por dívidas acumuladas, o que pode ameaçar seu futuro. A reportagem do jornal A Redação tentou contato com Jane Moghames, mas aguarda retorno.