O Clube Social Feminino de Goiânia, presidido por Jane Moghames há oito anos, atravessa uma crise administrativa marcada por denúncias de irregularidades. Associados apontam falta de transparência nas finanças, mudanças unilaterais no estatuto e perseguição a críticos da gestão atual. As acusações incluem a ausência de prestação de contas e possíveis dívidas com o IPTU, que podem comprometer o patrimônio do clube.
Além disso, a presidente teria alterado o quórum das assembleias e ampliado o número de associados sem a devida comunicação. Relatos indicam que a receita gerada pela venda de novas ações não foi apresentada de forma clara aos sócios. A situação se agrava com a implementação de um novo estatuto que permite a permanência de Moghames no cargo por mais quatro anos e estabelece altos proventos para assessores, aumentando a pressão financeira sobre a entidade.
Sócios que questionam a administração enfrentam represálias, incluindo suspensões. Um associado foi recentemente punido por críticas à gestão, e há relatos de instalação de microfones em áreas comuns, o que levanta preocupações sobre a privacidade dos membros. Em resposta às irregularidades, mais de 150 associados pedem uma auditoria independente e a convocação de uma assembleia geral para discutir a destituição da diretoria e a revisão do novo estatuto.
A situação financeira do clube é alarmante, com informações de que a entidade está sendo executada judicialmente por dívidas acumuladas. Os sócios exigem medidas urgentes para garantir a transparência na gestão e a responsabilização por eventuais abusos de poder. A reportagem tentou contato com Jane Moghames, mas aguarda retorno.