Cidades do Rio Grande do Sul enfrentaram alagamentos severos em junho de 2025, resultado de chuvas intensas que atingiram a região. Segundo dados do estudo da Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica, coordenado pela Universidade Federal de São Paulo, o Brasil registrou um aumento de 250% em eventos climáticos extremos entre 2020 e 2023, refletindo um padrão preocupante de mudanças climáticas.
Gabriel Assumpção, morador de Altricchibá, Minas Gerais, compartilhou sua experiência com enchentes devastadoras, descrevendo a situação de 2020 como "a pior enchente da história" da cidade. Ele relatou que, embora houvesse inundações anteriores, nada se comparava à gravidade dos eventos recentes, que têm afetado comunidades vulneráveis e exacerbado desigualdades sociais.
O climatologista Jose Antonio Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, destacou que as mudanças climáticas impactam a todos, mas grupos mais vulneráveis, como comunidades indígenas e moradores de periferias, são os mais afetados. Em resposta a essa crise, eventos como a 17ª Cúpula do BRICS e a COP30, programada para novembro de 2025 em Belém, buscam discutir soluções para as mudanças climáticas e promover ações sustentáveis.
Meteorologistas, como Celso Oliveira, apontam que o aumento na emissão de gases de efeito estufa tem intensificado os fenômenos climáticos, resultando em tempestades e chuvas extremas. O cenário atual evidencia a necessidade urgente de políticas eficazes para mitigar os efeitos do aquecimento global e proteger as comunidades em risco.