Fortes chuvas e enchentes em Pequim resultaram na morte de pelo menos 30 pessoas entre os dias 26 e 28 de julho. As precipitações na capital chinesa superaram a média anual esperada, com áreas como Miyun e Yanqing, localizadas no noroeste da cidade, sendo as mais afetadas. O governo chinês mobilizou equipes de resgate para auxiliar nas operações de emergência.
Das 30 mortes registradas, 28 ocorreram em Miyun e duas em Yanqing. Até o momento, as autoridades não divulgaram detalhes sobre as circunstâncias das mortes ou se há desaparecidos. Um alerta de chuvas intensas havia sido emitido para a população local no final de semana.
As chuvas causaram danos significativos à infraestrutura, com 31 estradas afetadas, sendo 16 ainda sem reparos. Além disso, 136 vilarejos ficaram sem energia elétrica, e 80.332 pessoas foram realocadas devido à situação. A interrupção das operações de voos e trens também foi registrada, afetando a mobilidade na região.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram ruas de Pequim alagadas, enquanto o governo ativou o sistema de drenagem para minimizar os impactos nas áreas centrais da cidade. As condições climáticas extremas foram comparadas a eventos semelhantes que ocorreram em 2023, levantando preocupações sobre a frequência de tais desastres naturais na região.