O mundo da Fórmula 1 foi surpreendido nesta quarta-feira com a demissão de Christian Horner, chefe da equipe Red Bull Racing, que não resistiu à crescente pressão interna e à insatisfação de seus pilotos. Horner, que liderou a equipe desde 2005, acumulou um impressionante histórico de 124 vitórias em 405 corridas, incluindo 14 títulos, mas sua saída marca o fim de uma era de 20 anos na principal categoria do automobilismo mundial.
A decisão de demitir Horner ocorre em meio a um clima de tensão crescente na Red Bull, exacerbado por episódios controversos, como a denúncia de comportamento inadequado em relação a uma funcionária da equipe, que veio à tona no início de 2024. Embora Horner tenha negado as acusações, a situação deteriorou sua imagem e gerou descontentamento entre os membros da equipe, incluindo a família do piloto Max Verstappen, que expressou preocupações sobre a estabilidade da equipe.
A Red Bull, que dominou as temporadas de 2022 e 2023, enfrenta desafios significativos em 2024, com a McLaren emergindo como uma forte concorrente. Verstappen, atual tetracampeão, tem enfrentado dificuldades com o desempenho do carro e fez críticas públicas ao seu desempenho, aumentando a pressão sobre a equipe. Rumores sobre uma possível transferência de Verstappen para a Mercedes em 2026 também alimentam a incerteza no ambiente da Red Bull, que já perdeu importantes membros de sua equipe técnica nos últimos meses.