O mundo da Fórmula 1 foi surpreendido nesta quarta-feira com a demissão de Christian Horner, chefe da equipe Red Bull Racing, após 20 anos à frente da equipe. A decisão foi tomada em meio a crescentes pressões internas e insatisfações relacionadas ao desempenho da equipe na atual temporada. Horner, de 51 anos, foi um dos dirigentes mais bem-sucedidos da história da F-1, acumulando 124 vitórias e 14 títulos sob sua liderança desde 2005.
A saída de Horner ocorre em um contexto de crise na Red Bull, que viu seu domínio nas pistas ser ameaçado por concorrentes, especialmente a McLaren, que se destacou na temporada de 2024. O clima interno na equipe se deteriorou, exacerbado por polêmicas envolvendo o dirigente, incluindo uma denúncia de comportamento inadequado em relação a uma funcionária, que abalou sua imagem e gerou descontentamento entre os membros da equipe.
As tensões aumentaram ainda mais com as críticas públicas do piloto Max Verstappen em relação ao desempenho do carro, o que indicava um descontentamento crescente com a gestão de Horner. A demissão do dirigente, que se tornou uma figura emblemática na F-1, marca um novo capítulo na história da Red Bull, que agora busca reverter sua situação e retomar a competitividade no campeonato.