Christian Horner, chefe da Red Bull Racing, foi demitido nesta quarta-feira (9) após 20 anos à frente da equipe, em um momento marcado por desempenho insatisfatório no GP da Inglaterra, realizado em Silverstone. A decisão foi anunciada em um comunicado oficial da equipe, que nomeou Laurent Mekies como seu substituto imediato. Horner, que liderou a equipe a oito títulos de Mundial de Pilotos e seis de Construtores, enfrentou crescente pressão devido ao desempenho abaixo do esperado dos carros nesta temporada.
A saída de Horner surpreendeu o mundo da Fórmula 1, uma vez que ele se tornou uma figura proeminente na categoria, especialmente após sua participação na série "Drive To Survive" da Netflix. No entanto, a Red Bull não detalhou os motivos da demissão, embora a resistência interna e as críticas externas tenham aumentado, especialmente após rumores sobre a possível saída de Max Verstappen para a Mercedes no final do ano.
Além de Horner, a Red Bull passou por mudanças significativas na alta administração nos últimos 18 meses, incluindo a saída do projetista Adrian Newey e do diretor esportivo Jonathan Wheatley. A equipe também reformulou sua linha de pilotos, dispensando Sergio Pérez e fazendo mudanças na formação que não resultaram em sucesso até o momento. A demissão de Horner marca o fim de uma era na Red Bull, que se consolidou como uma das principais forças da Fórmula 1 sob sua liderança.