O governo da China expressou forte insatisfação e oposição à decisão da União Europeia (UE) de incluir empresas e instituições financeiras chinesas em seu 18º pacote de sanções contra a Rússia, anunciado na sexta-feira, 18 de outubro. A medida, segundo Pequim, ignora as gestões feitas pelo país e afeta diretamente duas instituições financeiras, que foram acusadas com base em alegações que a China considera infundadas.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, 21, o ministério do Comércio da China criticou a UE por desrespeitar o direito internacional e agir sem autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A nota ressalta que a decisão da UE compromete o espírito de consenso entre as lideranças chinesas e europeias, gerando sérios impactos nas relações econômicas e comerciais entre os dois blocos.
Além disso, o governo chinês pediu a Bruxelas que cesse imediatamente a prática de incluir empresas e instituições financeiras chinesas em suas listas de sanções. A China alertou que tomará as medidas necessárias para proteger os direitos e interesses legítimos de suas empresas e instituições financeiras, reafirmando sua posição contrária a sanções unilaterais.