Na quarta-feira (9), a China divulgou um conjunto de novas medidas destinadas a estabilizar o emprego, em resposta aos desafios econômicos impostos pela prolongada guerra comercial com os Estados Unidos. As iniciativas incluem a ampliação dos subsídios ao seguro social, empréstimos especiais e apoio direcionado aos jovens em busca de trabalho.
O Conselho de Estado, órgão governamental chinês, anunciou que os governos locais poderão aumentar as taxas de reembolso do seguro-desemprego para pequenas empresas de 60% para até 90%, e para grandes empresas de 30% para 50%. Além disso, as empresas que contratarem jovens desempregados entre 16 e 24 anos poderão receber um subsídio único de até 1.500 iuanes (aproximadamente US$ 209) por cada novo funcionário.
As autoridades também destacaram a necessidade de ampliar o acesso à educação profissionalizante, permitindo que jovens desempregados e trabalhadores imigrantes se matriculem em escolas técnicas com restrições de idade mais flexíveis. Apesar de uma leve queda na taxa de desemprego juvenil, que atingiu 14,9% em maio, as empresas enfrentam crescente pressão para reduzir investimentos e empregos, refletindo a fragilidade da demanda interna e externa.