O Chile declarou alerta vermelho para risco de tsunami em toda a sua costa nesta quarta-feira (30), após um terremoto de magnitude 8,8 atingir a região da costa da Rússia e afetar países próximos ao Oceano Pacífico. O Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres do Chile reclassificou o alerta, inicialmente amarelo, para o nível mais grave às 7h30 (horário local).
As regiões mais vulneráveis incluem Arica e Parinacota, no extremo norte, até Los Lagos, no centro-sul, todas sob alerta vermelho. A Ilha de Páscoa, que será a primeira a iniciar as evacuações, está sob monitoramento constante, com previsão de chegada das primeiras ondas às 9h25 (horário local). As autoridades seguem protocolos específicos para garantir a segurança da população, removendo pessoas de áreas de risco até três horas antes do impacto esperado.
O presidente Gabriel Boric pediu calma à população através da rede social X, ressaltando a importância de seguir as instruções das autoridades e alertando que a primeira onda de um tsunami geralmente não é a mais forte. Além disso, as aulas nas cidades em estado de alerta foram suspensas, e o governo orienta os cidadãos a se dirigirem a áreas de maior altitude.
O terremoto também gerou alertas de tsunami em outros países do Pacífico, como Japão, Estados Unidos e Havaí, com ondas já registradas em Monterey e São Francisco. O Chile, conhecido por sua alta atividade sísmica, possui protocolos de emergência bem estabelecidos, desenvolvidos a partir de experiências anteriores com tsunamis, como o devastador evento de 2010.