O Chelsea venceu o Paris Saint-Germain (PSG) por 3 a 0 na final da Copa do Mundo de Clubes, realizada neste domingo (13) em Nova Jersey. A equipe inglesa, comandada pelo técnico Enzo Maresca, mostrou um desempenho tático superior, com destaque para o atacante Palmer, que marcou dois gols, e João Pedro, que completou o placar ainda no primeiro tempo. A vitória do Chelsea foi considerada justa, refletindo o investimento de R$ 10 bilhões em reforços nas últimas temporadas.
Após uma derrota para o Flamengo na fase de grupos, o Chelsea adaptou sua estratégia e eliminou o Palmeiras e o Fluminense para chegar à final. No confronto decisivo, o PSG, que era o favorito, teve suas principais peças, como Fabian Ruiz e Vitinha, neutralizadas. O goleiro Róbert Sanchez teve uma atuação impecável, garantindo a vitória sem sofrer gols. Contudo, o jogo foi marcado por um incidente envolvendo o técnico Luis Enrique e o goleiro Donnarumma, que agrediram João Pedro após o apito final.
A conquista do Chelsea marca um feito significativo, já que o clube é o único a ter vencido todos os títulos possíveis na Europa. A taça foi entregue ao capitão Reece James pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Apesar da derrota, o PSG mantém seu status como um dos principais clubes do mundo, tendo conquistado a Champions League em maio deste ano. O treinador Luis Henrique, que assumiu em julho, tem apostado em novos jogadores, buscando uma melhor combinação em campo.
O tricampeão do mundo Tostão, em sua coluna na Folha de S.Paulo, destacou as diferenças estruturais entre os clubes europeus e brasileiros, ressaltando que, apesar do desempenho dos times nacionais na Copa do Mundo, eles ainda estão atrás das equipes medianas da Europa. Ele enfatizou que a seleção brasileira tem potencial para brilhar na Copa de 2026, com muitos jogadores em destaque na Europa, embora o sucesso dependa de diversos fatores, como demonstrado na recente final da Copa do Mundo de 2022.