A Controladoria Geral do Estado (CGE) de Minas Gerais anunciou a demissão de três servidores públicos envolvidos em crimes graves, incluindo feminicídio, assédio sexual e estupro de vulnerável. A decisão foi publicada no Diário Oficial em 3 de julho, em meio a um esforço contínuo para eliminar práticas ilícitas entre os funcionários do Estado.
Entre os demitidos está Paulo Rubens Nogueira de Abreu Junior, condenado pelo assassinato de sua ex-companheira, Isabela Costa Melido, em 2017, na cidade de Palmas. O júri considerou que o crime foi cometido de forma cruel e por motivos fúteis, resultando na morte da vítima por asfixia. Apesar de ter obtido progressão de pena e responder em liberdade, a CGE justificou sua demissão como uma medida necessária para preservar a imagem do Estado.
Além de Abreu Junior, um inspetor de alunos e um professor também foram demitidos por suspeitas de assédio sexual e estupro de vulnerável, respectivamente. A CGE reafirmou seu compromisso em expurgar servidores que cometem crimes e transgressões disciplinares, alinhando-se com políticas de proteção às mulheres e crianças no estado.
A defesa de Paulo Rubens argumentou que ele é o responsável pelo sustento de sua filha de 13 anos e que sua condenação não impede legalmente seu trabalho. A CGE, por sua vez, incentivou a população a denunciar casos de violência e abusos através do canal de ouvidoria OuvERJ, que garante anonimato e investigação das denúncias.