O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou a proibição do uso de anestesia, tanto local quanto geral, durante a realização de tatuagens. A nova resolução, publicada no Diário Oficial da União (DOU), determina que a anestesia só poderá ser utilizada em procedimentos médicos específicos, como a pigmentação da aréola mamária após cirurgias oncológicas, desde que realizados em ambientes de saúde adequados. A decisão foi motivada pelo aumento de médicos administrando anestésicos em sessões de tatuagem, prática que, segundo o CFM, eleva os riscos à saúde dos pacientes.
Entre os riscos associados ao uso de anestesia em tatuagens, o CFM destaca a possibilidade de absorção de pigmentos e metais pesados, que podem resultar em complicações sérias. A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) apoiou a medida, ressaltando que a administração de anestesia deve ocorrer em condições controladas e com rigorosos protocolos de segurança. A entidade alertou que o uso inadequado de anestésicos em ambientes não apropriados pode acarretar consequências graves para a saúde dos indivíduos.
A nova norma visa garantir a segurança dos pacientes e a qualidade dos procedimentos realizados, reforçando a importância de que práticas médicas sejam conduzidas em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelas autoridades de saúde.