Cercas irregulares continuam a avançar sobre a praia do Macapá, em Luís Correia, Piauí, quase 20 dias após as primeiras denúncias. Turistas e pescadores relatam dificuldades crescentes para acessar a praia devido à presença dessas estruturas, que têm se expandido em áreas utilizadas por banhistas e marisqueiros.
No dia 7 de julho, a Defensoria Pública da União (DPU) em Parnaíba recomendou à Superintendência do Patrimônio da União (SPU) a remoção das cercas. A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí (OAB-PI), também recebeu as denúncias e repassou as informações à SPU e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A SPU informou que a retirada das cercas só poderá ser realizada com autorização judicial, o que pode prolongar a permanência das estruturas na praia. O documento da DPU ainda orienta a identificação dos responsáveis pelas demarcações, considerando que delimitar áreas públicas como privadas é um crime ambiental, uma vez que essas regiões pertencem à União e são de uso comum da população.