Um novo suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que as dez unidades de conservação mais populosas do Brasil abrigam 4,2 milhões de habitantes, representando 36% da população total dessas regiões. No total, o censo identificou 11,8 milhões de pessoas vivendo em 1.138 unidades de preservação, que incluem reservas biológicas, florestas e parques, em 1.375 municípios.
As áreas de conservação mais populosas incluem a Área de Proteção Ambiental (APA) do Planalto Central, com 601.773 habitantes, e a APA da Baixada Maranhense, com 583.882 habitantes. Outras APAs em destaque são a de Upaon-Açu/Miritiba/Alto Preguiças, no Maranhão, e a do Sistema Cantareira, em São Paulo, com populações significativas.
O estado de São Paulo lidera o ranking com 2.483.199 habitantes vivendo em áreas de conservação, seguido pelo Maranhão, com 1.555.668. Em termos de proporção da população, o Distrito Federal ocupa a primeira posição, com 39,16%, seguido pelo Maranhão, com 22,96%. Nove das dez unidades da federação que mais concentram habitantes em regiões de preservação superam a média nacional de 5,82%.