Uma menina de 2 anos morreu na noite de sexta-feira (4) após dar entrada no Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha, Zona Norte do Rio, com sinais de engasgo. A Polícia Civil prendeu em flagrante a mãe, Géssika de Souza Anacleto, e o padrasto, Nicolas Souto Mesquita, suspeitos de maus-tratos. A ocorrência foi registrada por volta das 19h, na Rua Paul Miller, número 665, onde o hospital acionou as autoridades ao perceber que a versão apresentada pelos responsáveis não condizia com o estado clínico da criança.
Exames preliminares revelaram múltiplas lesões pelo corpo da vítima, compatíveis com agressões ocorridas em períodos distintos. O laudo inicial do médico legista, realizado no Instituto Médico Legal (IML), confirmou a presença de lesões corporais antigas e recentes, reforçando a hipótese de violência continuada. A Polícia Civil investiga se houve omissão por parte da mãe e se o padrasto possui histórico de agressões.
O caso segue sob investigação pela 22ª Delegacia de Polícia (Penha), que apura as circunstâncias da morte da criança e as condições de sua convivência com os suspeitos. A tragédia levanta preocupações sobre a violência e o abuso infantil na região, ressaltando a importância da denúncia de casos suspeitos.