A Casa Branca anunciou que o Wall Street Journal não terá autorização para acompanhar o presidente Donald Trump em sua próxima viagem à Escócia, programada para a próxima semana. A decisão foi justificada pela publicação de uma reportagem pelo jornal, na quinta-feira (17 de julho de 2025), que associa Trump ao empresário Jeffrey Epstein, preso por tráfico sexual de menores e falecido em 2019.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que treze veículos de mídia de diferentes orientações políticas estarão presentes na cobertura da viagem, mas o Wall Street Journal foi excluído devido à sua "conduta falsa e difamatória". Leavitt destacou que a Casa Branca busca incluir uma diversidade de vozes na cobertura presidencial.
Em resposta à reportagem, Trump processou a Dow Jones & Company, editora do Wall Street Journal, na sexta-feira (18 de julho), solicitando uma indenização de pelo menos US$ 10 bilhões. A empresa declarou que irá se defender "vigorosamente" contra as alegações de difamação apresentadas pelo presidente.
A ação judicial contesta uma matéria que afirma que Trump enviou uma carta de aniversário a Epstein em 2003, contendo um desenho de conotação sexual e referências a segredos compartilhados. Trump nega as acusações e o conteúdo da reportagem.