A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou neste sábado, 26, que se considera uma "exilada política" na Itália, após deixar o Brasil para evitar o cumprimento de sua pena. Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão por ser acusada de ser a mentora da invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A parlamentar expressou gratidão ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) por solicitar às autoridades italianas que a recebessem.
Em um vídeo publicado em sua nova conta no Instagram, Zambelli destacou o apoio de Flávio Bolsonaro, que pediu à primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e ao vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini, que a acolhessem. "Sou uma perseguida política no Brasil", afirmou a deputada, que está na Itália há quase dois meses.
Os perfis oficiais de Zambelli e de sua família foram suspensos após uma decisão judicial do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A nova conta da deputada já conta com mais de 11 mil seguidores. Em meio a esse contexto, o filho de Jair Bolsonaro, Flávio, também pediu ao governo italiano que "abra as portas" para Zambelli, reforçando a busca por apoio internacional em sua defesa.