O câncer de bexiga, uma doença silenciosa que pode se tornar agressiva, é tema de preocupação entre especialistas. De acordo com o urologista Dr. Sérgio Moura, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – MA, a detecção precoce é crucial para evitar tratamentos invasivos. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que o Brasil registrará 11.370 novos casos da doença em 2025, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres, com o risco entre os homens sendo mais que o dobro.
A campanha Julho Roxo visa conscientizar a população sobre a importância da informação e da consulta regular com urologistas. O câncer de bexiga é o sétimo mais comum entre os homens, representando mais de 3% dos casos masculinos, segundo dados do INCA. Dr. Moura destaca que a presença de sangue na urina é o principal sintoma e deve ser investigada imediatamente. Outros sinais incluem aumento da frequência urinária e dor ao urinar.
O tabagismo é apontado como o maior fator de risco, responsável por 50% a 70% dos casos, além da exposição a produtos químicos em ambientes de trabalho. O diagnóstico precoce pode ser realizado através de exames simples, como análise de urina e cistoscopia, permitindo tratamentos menos invasivos. Dr. Moura recomenda que homens e mulheres a partir dos 50 anos consultem um urologista anualmente, enfatizando que essa prática é essencial para a saúde e bem-estar familiar.