Arthur Jordão, de seis anos, diagnosticado com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), enfrenta uma corrida contra o tempo para obter um medicamento essencial avaliado em R$ 17 milhões. A família, residente em Sorocaba (SP), lançou uma campanha solidária após o governo não fornecer o remédio, mesmo com uma decisão judicial favorável. A ação, que inclui a venda de pizzas pré-assadas, ocorrerá no dia 2 de agosto, das 11h às 14h, no estacionamento do Colégio Salesiano na Vila Independência.
A DMD é uma doença rara que causa degeneração muscular progressiva, e a falta do tratamento pode resultar na perda total da mobilidade de Arthur até os dez anos. A mãe do menino, Natália Jordão, relata que os primeiros sinais da doença apareceram quando ele tinha três anos, e desde então a família tem enfrentado desafios para garantir o tratamento adequado.
Atualmente, Arthur realiza fisioterapia e outras terapias para retardar a perda de força muscular, mas a situação se agravou e a necessidade do medicamento se tornou urgente. O Ministério da Saúde confirmou que Arthur está em uma fila de espera para o tratamento, mas não há previsão para a entrega do remédio, que é aplicado em dose única e disponível apenas nos Estados Unidos. A campanha visa arrecadar fundos para garantir que Arthur receba o tratamento necessário o mais rápido possível.